Será difícil ter sucesso na vida enquanto rejeitar ou desprezar o seu pai !
Pais são heróis, mas não pelos motivos que acreditamos.
Em tudo que fazem há uma disposição para cuidar, prover e ajudar a crescer. São heróis por suportarem o limite que precisamos, mas não queremos enfrentar. Se aceitarmos, teremos o melhor ambiente para crescer. Se não, a vida o fará com menos carinho.

Um pai e uma mãe.
Há, com certeza, algo especial em como um pai e uma mãe se complementam. Seus papéis podem variar, mas não existe um pai sem haver uma mãe e vice-versa. A concepção precisa destes dois papéis.
Enquanto a mãe alimenta, o pai cuida da segurança. Num primeiro momento, o trabalho mais pesado é da mãe. É de quem o filho mais precisa nos primeiros anos.
Mas o tempo passa, e garantida a sobrevivência dos primeiros anos, será o pai que guiará o filho para o mundo, para a descoberta, para o vôo.
Pais são nossos referenciais para o masculino.
Para um filho homem, é onde ele encontra a força para ser o que seu papel permite. Através da vivência com o pai, um garoto cresce e vive o que há de mais poderoso no mundo masculino, e aos poucos vai encontrando sua identidade e suas possibilidades.
O mesmo ocorre com a filha mulher, com a diferença que após os primeiros anos com a mãe, a filha deve ir para o pai, aprender a caminhar no mundo e então, voltar para a mãe, onde ela deve tomar todo o feminino que precisa para seguir adiante.
Nos dois casos, o pai é essencial para o bom desenvolvimento dos filhos e para que o movimento deles para o mundo seja realizado com sucesso.
O Pai, por Bert Hellinger
(trecho adaptado do material da Hellinger LebenSchule)
Dentro do sistema familiar, o homem e a mulher têm prioridades iguais. Eles criam a família juntos, eles são equivalentes.
Em relação aos filhos, o homem e a mulher são igualmente grandes. Porém é dentro da mãe que começa a vida. Dentro dela somos concebidos, dentro dela nós crescemos. Ela é tudo pra nós, com ela experienciamos a unidade, até que nascemos.
O que então ainda resta ao pai?
Bert Hellinger diz:
“Somente na mão do pai a criança ganha um caminho para o mundo. As mães não podem fazê-lo. O amor dele não é cuidadoso nesta forma como é o amor da mãe. O Pai representa o espírito. Por isso o olhar do pai vai para a amplitude. Enquanto a mãe se move dentro de uma área limitada, o pai nos leva para além desses limites para uma amplitude diferente.”
Para ajudar a compreensão, descrevemos aqui uma imagem sugerida pela consteladora do Ipê Roxo, Maria Inês Araujo Garcia da Silva em um dos nossos cursos de formação. Ela disse:
“Para percebermos a diferença da forma como o pai e a mãe lidam com o filho basta imaginar um passeio com as crianças num parque, por exemplo. A mãe, preocupada e cuidadosa, a todo o tempo fala para o filho: ‘não suba na árvore’, ‘cuidado para não cair’, ‘não corra’… E sim, desta forma realiza com grande eficiência seu trabalho de cuidar dos filhos. O pai, ao contrário, ao chegar em um ambiente assim, verifica os possíveis riscos e se coloca de uma forma a preservar o filho longe deste lugar perigoso. Atento, o deixa livre para explorar.”
Essa liberdade é necessária para que o filho possa perceber o mundo, e mais tarde caminhar para a vida de forma completa.
Por isso o progresso vem principalmente do pai.
Quando a mãe quer manter os filhos longe do pai, ela os mantém longe do progresso. O movimento vai através da mãe para o pai e através do pai para o mundo. Assim o filho fica completo.
E os pais que nos foram difíceis?
“Eu não consigo aceitá-lo.”
Não aceitar ao pai é não aceitar a sua realidade, o que já compõe você.
Nós como filhos, temos dificuldades de encarar os pais como os seres humanos que são. Imaginamos e esperamos deles coisas que atravessam o limite do justo e possível.
O pai, dentro do sistema familiar, tem o papel da ordem, da rigidez e da autoridade. No mundo, temos uma dificuldade de compreensão com esse papéis. Quando este assunto entra em nossa casa, na figura de um homem do qual esperamos somente o amor idealizado na nossa mente, o conflito se instala.
Um bom caminho de volta aos braços do pai é ver o que verdadeiramente o move. O Amor escondido em atos de humanidade. É dar a ele o tamanho devido, não imaginário.
Hellinger nos instrui a deixar com os pais o que pertence ao destino deles, com tudo o que faz parte e tudo que faz falta. É necessário reconhecê-los como pessoas normais e comuns e que vieram de seus próprios emaranhamentos.
Aqui talvez valha olhar para si próprio e as dificuldades que não conseguimos resolver. Se estamos neste caminho de vida, em algum momento podemos nos tornar pai e mãe, e carregaremos para esta experiência o que nos compõe hoje, com todas as dores e amores. Nossos pais estiveram nesta mesma posição, por vezes influenciados por algo que não conseguiram escapar.
De uma coisa temos certeza: O filho que se alinha ao pai, independente do destino que lhe coube, é mais apto e leve para seguir adiante.
Como esta a relação com o seu pai?
Através das constelações sistêmicas familiares podemos trazer clareza e alinhamento nesta relação, e receber de seu pai a força e a coragem para na caminhada da vida ter coragem para ser e manifestar sua essência no mundo.
Conheça as Constelações Sistêmicas Familiar por Elisângela Correa
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